Síndrome do Pânico
De repente o coração dispara, a respiração fica curta, ofegante, a boca seca, a mente confusa, a sensação que invade num desespero contínuo e o medo da morte!
Estamos diante de uma cena, que pode conter esses sintomas de forma parcial ou total.
As condições psicológicas e emocionais esperam o perigo, com perspectiva depreciativa dos acontecimentos e do futuro. Desorganização com sentimentos de inquietude.
A experiência do medo invade: O que vou fazer da minha vida? Sou incapaz, inútil, acho que vou morrer!
Me revolto, pois me sinto inferior ou incapaz!
O Ego está invadido pela sensação da incapacidade, exigindo do ambiente uma compreensão pela própria agressividade como um pedido de ajuda. Poderão ocorrer várias desorganizações no organismo. Dentre eles a psicossomatização como distúrbio do sono, agitação, irritabilidade, dores abdominais, intestinais, urinários, cefaleias…
Aqui a Psicologia encontra sua direção para compreender como paciente está em seu aspecto psicobiosocial. Em muitos casos em uma equipe multidisciplinar. Buscar a interação e organização para que o mesmo tenha os ajustes de uma vida saudável e com bem estar.
O que fazer num momento de crise?
– Manter-se calmo, respirar adequadamente, inspirando o ar pelas narinas e expirando, isto é, soltando o ar pela boca.
– Tomar pequenos goles de água.
– Mudar o foco de suas fantasias e imaginações.
– Movimentar-se e buscar alguma interação com algo que lhe traga um bem estar.
– Realizar caminhada em companhia de alguém.
São treinos contínuos até conseguir buscar a ajuda de um Psicólogo e/ou Psiquiatra para uso de alguma medicação, com a finalidade de controle das emoções.
Percebendo que estes sintomas não são consequências de um mundo real e sim de todo um processo do qual a psiquê não consegue meios adequados de expressão.